OS ALUNOS E A HISTÓRIA

Marquês de Pombal (Lisboa, 1699 - Pombal, 1782)

Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, foi um dos mais notáveis estadistas da História de Portugal.
Nasceu a 13 de Maio de 1699 em Lisboa e morreu em Pombal no ano de 1782. Oriundo de uma família da pequena nobreza, estudou Direito na Universidade de Coimbra. Entre 1738 e 1749, representou Portugal em missões diplomáticas, em Londres e em Viena. Em 1750, com a ascensão de D. José I ao trono, foi nomeado secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
A sua grande capacidade de trabalho e de liderança manifestou-se na forma como encarou o terramoto de 1755, que destruiu a cidade de Lisboa. Ocupou-se, imediatamente, da reconstrução da cidade segundo um programa de edificação que reflectia os ideais de racionalidade e funcionalidade da época, o que lhe valeu muito prestígio junto do rei.
Ministro de confiança de D. José I, o Marquês de Pombal encetou, então, uma política centralizadora, de reforço da autoridade real e de fomento da economia nacional. Tomou uma série de medidas que suscitaram grande oposição, em particular dos nobres e representantes do clero, dado que estas reduziam os privilégios e o poder destes grupos sociais. Assim sendo, a nível político-social, submeteu os grupos privilegiados, implicou a família de Távora e o Duque de Aveiro na tentativa de regicídio (os quais foram executados) e expulsou de Portugal e das colónias os jesuítas, confiscando os seus bens. Promoveu, ainda, a criação de uma nova elite social, constituída por nobres e burgueses enriquecidos com o comércio metropolitano e ultramarino. Em 1773, pôs fim à distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos à fé católica nos tempos da perseguição da Inquisição) e cristãos-velhos e foi o autor de leis que proibiram escravizar os índios.
A nível económico, reorganizou as finanças do Estado, promoveu a criação de novas indústrias e deu incentivos às já existentes, com o intuito de tornar Portugal menos dependente da Inglaterra, fomentou o comércio através da criação de companhias dotadas do direito de monopólio, quer em Portugal quer no Brasil.
A nível do ensino, fundou a Aula do Comércio, o Real Colégio dos Nobres, extinguiu a Universidade de Évora e reformou a Universidade de Coimbra
Em 1777, quando D. Maria I subiu ao trono, retirou todos os cargos ao Marquês e afastou-o do governo pois nunca lhe perdoou a impiedade para com a família Távora.
Em 1799, Pombal foi acusado de corrupção e condenado ao exílio. Contudo, como era doente e idoso, a rainha não exigiu que ele saísse do país. Desgostoso com esta atitude, pois os crimes não tinham sido provados e ele prestara muitos serviços ao reino, retirou-se para a sua propriedade rural, em Pombal, onde viria a falecer.
A queda do Marquês ficou conhecia na História como a “viradeira”.

Por Marlene Tinoco/N.º8/11.ºF/História A
Com orientação da prof. Natércia Miranda

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebastião_José_de_Carvalho_e_Melo,_marquês_de_Pombal%5BAcedido em 09/12/2010].
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_891.html%5BAcedido em 09/12/2010].
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u644.jhtm%5BAcedido em 09/12/2010].
http://www.arqnet.pt/dicionario/pombal1m.html%5BAcedido em 09/12/2010].

7 respostas a OS ALUNOS E A HISTÓRIA

  1. Daniely diz:

    Gostei muito do blog de vcs. Parabéns pela iniciativa.

  2. Dalila Varino diz:

    A família do Marquês deveria entrar com processo judicial contra o Estado por calúnia e difamação exigindo retratação pública e indemnização por danos morais a ele e a todos os seus descendentes.
    Parabéns pelo texto.

  3. Parabéns pelo site. Fico muito feliz por ver e sentir que muitas pessoas ainda não desistiram da História.

    • Obrigada por nos consultar. Desistir da História era desistir do futuro…

      • Antoine Vincent diz:

        Fiz, ontem, um comentário sobre a Mocidade Portuguesa, em que REPUNHA A VERDADE, em certas afirmações vossas, que estavam fora da realidade-não eram verdadeiras…-nas, o mesmo ficou à espera da “moderação”-vulgo censura!!!-, tendo sido apagado , pura e simplesmente! São métodos e atitudes que ficam com quem as pratica, e, em nada abonam para a integridade do que se pretemde…íntegro! Lamento e desito de vos seguir, dada a situação TENDENCIOSA que caracteriza a
        vossa actuação!
        Até sempre!

      • Caro senhor,
        O seu comentário sobre a Mocidade Portuguesa foi publicado, contrariamente ao que afirma.
        É prática usual neste blogue os comentários serem publicados, independentemente de concordar ou não com os mesmos.
        Exceciona-se os que contém uma linguagem imprópria!

        Até sempre!
        Prof. Natércia Miranda

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